Emílio

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Jogador:[Raça não encontrada]
Raça:[Raça não encontrada]
Classe:[Classe não encontrada]
Nível:1
Experiência:0 de 15 para nv.2

Pontos Vida 0/0 Energia 0/0



Atq Fis 0 + D20 Atq Mag 0 + D20 Atq Ete 0 + D20
Def Fis 0 + D9 Def Mag 0 + D9 Deslocam 0

Atributos

FOR 0 CON 0 DES 0 SAB 0
INT 0 CAR 0 ESP 0

Alcance

Físico: 1 Arco e Bestas: 3 Etéreo: 3 Mágico: 3

Inventário

Qtd Item Peso Propriedade
1 Armadura - -
1 Cajado - Ataque mágico (+1)
1 Cimitarra 2 Ataque físico (+2)
6 Esmeraldas - -
1 Martelo da Justiça - -
25 Moedas - -
1 Poção - Energia (+50)
1 Poção - Pontos de Vida (+100)
1 Presa de lobo - -
1 Roupão - Defesa mágica (+1)

Habilidades

Nome Custo de Ativação Descrição
Nenhuma habilidade registrada

Emílio de Castrovillari

O Muro de Ferro

Nome: Emílio de Castrovillari
Idade na aposentadoria: 37 anos
Local de origem: Reino da Sicília (atual sul da Itália)
Título: O Muro de Ferro

Emílio nasceu em 1155, numa aldeia rochosa nas montanhas de Castrovillari, no Reino da Sicília. Filho bastardo de um condestável normando e de uma camponesa calabresa, cresceu sem herança, sem brasão e sem esperanças de glória. Ainda assim, em seu peito ardia uma vontade inflexível: tornar-se indispensável no campo de batalha.

Diferente dos jovens que sonhavam com o brilho da espada ou a liderança de exércitos, Emílio era fascinado pela solidez do escudo — pela ideia de ser o bastião entre o caos e a ordem, o último obstáculo entre seus companheiros e a morte.

Tornou-se escudeiro não por status, mas por vocação. Desde cedo, demonstrou uma resistência física e mental incomum: suportava cargas de cavalaria de pé, resistia ao calor e à fome, e segurava sua posição mesmo quando tudo à sua volta desabava. Sua fama cresceu em campanhas no sul da Itália e norte da África, onde lutava como guarda de elite para nobres e líderes militares, salvando muitos com sua postura inquebrantável.

Com o início da Terceira Cruzada em 1189, Emílio alistou-se sob bandeiras normandas, não por fé, mas por batalha. Lutou em Acre, em Arsuf e nas muralhas de Jafa, sempre na linha de frente, sempre de escudo em punho. Era conhecido entre os cruzados como “O Muro de Ferro”. Muitos diziam que, se Emílio estivesse ao seu lado, você não cairia. Que sua presença valia mais que uma dúzia de escudeiros comuns.

Emílio não buscava glória. Não proferia discursos. Seu valor era provado no silêncio, segurando uma passagem contra dezenas, protegendo estandartes com o corpo, ou segurando companheiros feridos sob seu escudo até o alvorecer. Para ele, o campo de batalha era um teste de resistência — e ele sempre se mantinha de pé.

Mas Jerusalém nunca veio. A cidade prometida foi deixada para trás em acordos e negociações. Para Emílio, aquilo foi uma fratura mais profunda que qualquer golpe de espada. Lutara anos, suportara mais do que a maioria poderia imaginar — tudo pela promessa de um cerco final, de uma última defesa no coração do mundo. Mas a cruzada terminou sem honra, sem glória, e, acima de tudo, sem necessidade de escudos.

Abandonou o exército em silêncio, recusando pagamento e reconhecimento. Estabeleceu-se em uma vila isolada ao sul da Toscana, comprando a terra com o pouco ouro que restava. Vive numa torre simples, erguida por ele próprio, onde treina jovens no uso do escudo, ensina a resistir, e observa o mundo em paz — ainda com a postura reta e a firmeza de um bastião.

Os aldeões o chamam de "O Muro de Ferro", mas as crianças o conhecem como o velho que, mesmo cansado, ainda segura o escudo com a mesma firmeza de trinta anos atrás. Emílio não busca redenção — ele é o que sempre foi: o último a cair, mesmo quando a guerra já se foi.