Biografia de Lareanor

Características físicas

Elfa de 1,90 metros de altura, com cabelos loiros, ondulados e longos. Possui olhos verdes e delicadas sardas quase imperceptíveis que realçam sua pele. Usa um colar e uma tiara de ouro que possuem uma pedra preciosa verde.

Origens

Lareanor nasceu em 1670, na isolada aldeia élfica Zaubendor, situada nas densas florestas da Suíça. Desde sua infância, demonstrou um dom raro entre os elfos de sua comunidade: visões fragmentadas do futuro. Com o passar dos anos foi aprendendo a interpretar essas visões com mais precisão, atualmente possui essa habilidade bem desenvolvida, sabendo discernir quais eventos podem ser alterados e quais estão selados pelo destino, mas ainda tem muito o que melhorar.

Ela sempre foi uma elfa justa e de espírito pacífico, preferindo resolver os conflitos por meio do diálogo e da compreensão. No entanto, quando necessário, não hesita em se defender ou lutar por aquilo em que acredita.

Lareanor é filha de Luverian e Rithalia, os respeitados líderes da aldeia. Apesar de amar seu pai, por ele ser o líder da aldeia estava frequentemente ocupado, o que fazia com que sua presença fosse mais simbólica do que afetiva. Em contraste, Lareanor era mais próxima de sua mãe, tendo um relacionamento, repleto de amor, mas também com conflitos não resolvidos.

Rithalia, embora demonstrasse carinho por sua filha, sempre teve uma preferência evidente por Kairon, o irmão mais novo. Apesar da proximidade, Rithalia tinha dificuldades em expressar seu afeto e frequentemente magoava a filha com críticas severas e desnecessárias. Sentindo-se sufocada, Lareanor se mantinha afastada, na esperança de que a distância pudesse, de alguma forma, melhorar a relação entre elas.

Zaubendor é uma aldeia reclusa, protegida por encantamentos antigos e situada em um local de difícil acesso para os forasteiros. Seu povo segue a tradição de enviar seus membros em grupos de dois ou três, em missões para explorar o mundo, quando atingem determinada idade. O objetivo dessas missões é aprender sobre outras culturas e povos, trazendo conhecimento de volta à comunidade.

Companheiro constante era seu cavalo branco mágico, Galakar, uma criatura de ligação profunda com o destino e com habilidades místicas que permitia que ele percorresse grandes distâncias rapidamente. Galakar não era um cavalo comum: parecia sentir os fluxos do tempo tanto quanto sua dona, guiando-a em momentos de incerteza.

Desde sua infância, Lareanor cresceu ao lado de dois companheiros que se tornariam seus irmãos de jornada: Thalior, um guerreiro exímio no uso do arco e flecha, e Lunfrost, um elfo capaz de manipular o fogo. Quando os três atingiram a idade adulta, estavam prontos para a sua primeira jornada ao mundo exterior.

Primeira Jornada – Brasil (1740)

A primeira missão de Lareanor a levou ao coração das matas tropicais do Brasil, onde conheceu territórios indígenas e regiões colonizadas. Sua conexão com a natureza foi fortalecida ao aprender com os povos indígenas. Ela passou anos imersa em seus ensinamentos sobre ervas medicinais, espíritos da floresta e rituais ancestrais.

Durante essa jornada, Lareanor conheceu Eldrenir, um elfo músico de espírito livre e melodias encantadoras. Com o tempo, os dois se apaixonaram. No entanto, os costumes de Zaubendor eram rígidos: os elfos da aldeia só poderiam se casar com alguém de seu próprio povo. Assim, seu amor por Eldrenir permaneceu como uma lembrança nostálgica.

Porém, antes de Lareanor partir, ela descobriu uma maneira única de se manterem conectados à distância: a sua coruja mágica, Kithra, poderia servir de mensageria entre os dois. Ela pode atravessar longas distâncias, levando recados, permitindo que o vínculo entre os dois permanecesse vivo, mesmo quando estavam separados.

Segunda Jornada – Japão (1790)

Ansiosa por uma nova aventura, Lareanor e seus amigos partiram para sua segunda missão, desta vez no Japão feudal. Ali viveu entre samurais, monges e estudiosos, aprendendo sobre a disciplina do corpo e da mente, os caminhos da espada e os princípios do equilíbrio espiritual.

Foi nessa terra distante que ela encontrou uma comunidade de anões artesões em uma montanha sagrada, mestres na força de armas e artefatos mágicos. Em um gesto de gratidão por tê-los ajudados contra um grupo de saqueadores, os anões presentaram Lareanor com um colar que possuía uma pedra mágica. Até hoje, o objeto permanece um mistério, pois sua utilidade ainda é desconhecida.

Terceira Jornada – Egito (1840)

Sua terceira missão a levou ao Egito, uma terra de mistérios e conhecimentos ancestrais. Fascinada pelas pirâmides e seus segredos, Lareanor mergulhou nos estudos sobre astrologia, mitologia e a relação entre o tempo e o destino. Durante suas explorações, conheceu mercadores nômades que lhe ensinaram a arte da negociação e os segredos da sobrevivência no deserto.

Ao investigar uma antiga pirâmide escondida. Um grupo de criaturas místicas, chamados Sentinelas da Areia, e uma armadilha mágica ativada por um feitiço antigo cercaram Lareanor, Thalior e Lunfrost em um corredor. Lunfrost, se colocou à frente das criaturas para proteger os amigos, utilizando suas chamas para conter o ataque. Porém, ao fazer isso, ele ficou muito ferido, e não resistiu. Sua morte deixou uma cicatriz profunda em Lareanor, que nunca conseguiu superar essa perda.

O Portal

Ao retornar à sua aldeia após concluir sua terceira missão, Lareanor iniciou os preparativos para sua quarta jornada. No entanto, ao completar 220 anos, em 1890, quando já estava pronta para partir e se despedia de sua família, um evento inesperado alterou seu destino para sempre. Um portal misterioso apareceu diante dela, puxando-a com força para uma realidade

desconhecida...