Nandarian

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Nandarian

Jogador:Fernanda
Raça:Humano
Classe:Guerreiro
Nível:-1
Experiência:49 de 0 para nv.0

Pontos Vida 0/50 Energia 0/50



Atq Fis 0 + D20 Atq Mag 0 + D20 Atq Ete 0 + D20
Def Fis 0 + D9 Def Mag 0 + D9 Deslocam 0

Atributos

FOR 0 CON 0 DES 0 SAB 0
INT 0 CAR 0 ESP 0

Alcance

Físico: 1 Arco e Bestas: 3 Etéreo: 3 Mágico: 3

Inventário

Qtd Item Peso Propriedade
1 Armadura - -
1 Cajado - Ataque mágico (+1)
1 Cimitarra 2 Ataque físico (+2)
6 Esmeraldas - -
1 Martelo da Justiça - -
25 Moedas - -
1 Poção - Energia (+50)
1 Poção - Pontos de Vida (+100)
1 Presa de lobo - -
1 Roupão - Defesa mágica (+1)

Habilidades

Nome Custo de Ativação Descrição
Nenhuma habilidade registrada

Nandarian

Nome: Nandarian
Idade: (Quando sequestrada: 12 anos | Quando se junta a Solrac: 20 anos)
Origem: Floresta Atlântica, região do atual Centro Oeste brasileiro
Tribo de origem: Caiapós
Profissão: Guerreira mercenária e estrategista

Nandarian – A Flecha da Tempestade

Em 1420, enquanto as florestas brasileiras fervilhavam com conflitos entre tribos rivais, Nandarian, aprendiz de caçadora, viu seu mundo desmoronar. Durante uma noite silenciosa, enquanto sua aldeia celebrava a vitória sobre um grupo rival, embarcações estranhas surgiram da névoa da floresta. Eram holandeses, em missão de exploração, mas a cobiça falou mais alto que os mapas. Nandarian foi capturada junto a outras duas meninas, levada como curiosidade e moeda viva para as cortes europeias.

Mas o destino, como as correntes do mar, muda com o vento.

Durante a travessia, ela aprendeu a ouvir, observar e resistir. Aos poucos, conquistou o respeito dos marinheiros por sua astúcia, e quando a embarcação foi atacada por piratas ao norte da costa africana, foi Nandarian quem salvou o capitão com uma lança improvisada. Seu destino então foi reescrito.

Ao chegar à Europa, não foi entregue como oferenda a nobres ou exibida como exótica. Em vez disso, foi acolhida por um grupo de mercenários liderados por Thoren van Rensfjell, um homem que valorizava guerreiros, não aparências. Percebendo sua tenacidade e olhar feroz, ele a aceitou como aprendiz — algo inédito para uma mulher, ainda mais vinda de terras tão distantes.

Com o tempo, treinou com lanças, adagas e bestas de mão. Aprendeu o idioma rude dos campos de guerra e o silêncio das emboscadas. Sua agilidade e conhecimento da selva adaptaram-se ao caos das florestas do norte da Europa, e ela se tornou uma sombra letal. Os homens a chamavam de "A Flecha da Tempestade", por sua rapidez e precisão.

Quando Thoren morreu em batalha, seu filho Solrac assumiu o comando do clã De Zilveren Winden. Ele lembrava da menina silenciosa que treinava ao luar com olhos de onça. Agora, ela era mulher — uma guerreira feita de ferro, raízes e memória. Lutaram lado a lado por anos, e sem que notassem, a guerra deixou espaço para algo mais forte: respeito, lealdade... amor.

Nandarian e Solrac se casaram em meio a uma trégua rara entre campanhas, num vilarejo no norte da Frísia. Mas ela nunca esqueceu quem era. Em suas vestes, sempre carregava contas de cerâmica e penas de sua terra natal. E em batalha, suas estratégias misturavam táticas indígenas de emboscada com formações europeias, surpreendendo inimigos e aliados.

Juntos, lideraram Os Ventos de Prata como uma tempestade equilibrada: o machado e a flecha. Ele, a força bruta e o rugido. Ela, o vento sutil e a precisão mortal.
E nas fogueiras das noites frias da Europa, os soldados contavam sua história como lenda:

"A mulher que cruzou oceanos em silêncio... e fez a guerra escutar seu nome."